sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A culpa é do sistema



Olá, meu leitor!

Nestes primeiros dias de 2017, houve duas grandes rebeliões em presídios brasileiros, em Manaus e Boa Vista, com quase 100 mortos, presos decapitados, uma selvageria sem tamanho.

Logo aparecem extremistas querendo pena de morte para os que sobraram e para quase todos os bandidos; uma reedição moderna da lei de Talião.

Do outro lado, defensores dos "direitos humanos" bradando que os bandidos são apenas vítimas da sociedade capitalista e opressora, quiçá machista e patriarcal, das elites e oligarquias dominantes blá blá blá e mimimi.; ou bradam que "a culpa é do sistema".

Sobre este tema candente, recebi em um grupo de whatsapp um texto muito interessante, atribuído a uma juíza de direito de Minas Gerais, Dra Ludmila Lins Grilo, do qual reproduzo trechos a seguir:

"A jornalista da Globonews disse que a culpa pelo massacre na penitenciária de Manaus é do "sistema perverso".

Percebam como a mídia o tempo inteiro tenta manipular o imaginário coletivo para que a RESPONSABILIDADE PESSOAL do agressor seja absolutamente ignorada, e a culpa de tudo recaia sobre ENTES ABSTRATOS - como já alertava o psiquiatra e escritor Theodore Dalrymple em seu livro obrigatório "A vida na sarjeta".

Hoje em dia, a culpa não é do preso violento - é do SISTEMA.

A culpa não é do motorista imprudente - é do ÁLCOOL.

A culpa não é do ladrão mau-caráter - é da POBREZA.

A culpa não é do assassino cruel - é da INTOLERÂNCIA.

A culpa não é do adolescente infrator - é da DESIGUALDADE.

A retirada da responsabilidade pessoal dos ombros dos cidadãos, colocando-a em meras abstrações, é prato cheio para que ninguém mais se preocupe com NADA, já que a culpa sempre será de outra pessoa, ou, principalmente, de outra COISA.

Se a sociedade é formada de indivíduos - tal com o corpo humano é formado por células - não há como prosperar diante dessa cultura do vitimismo e da desresponsabilização de seus componentes individualmente considerados."

Texto perfeito, que retrata fielmente o pensamento de boa parte do nosso povo, tão afeito a quebra de protocolos e aos jeitinhos, que em nada nos ajudam a crescer como povo e como cidadãos. É a ditadura do relativismo levado às últimas consequências, como tão bem disse o Papa Bento XVI, quando de sua eleição, já em 2005.

Para fazer um contraponto, encontrei este outro texto, do jornalista Thiago de Góis, que tem um tom mais otimista, mas que diz a mesma coisa, em outras palavras.

Ainda temos muito que crescer e amadurecer como cidadãos e como povo. É só ver os resultados das eleições brasileiras, que é fácil entender o que estou falando...

Até a próxima!

domingo, 1 de janeiro de 2017

Feliz 2017!



Olá, meu leitor!

Ufa! Finalmente, 2016 chegou ao fim. Pense num ano difícil: foi deposta a presidente Dilma, depois de 13 anos (triste coincidência) de governo PT, período difícil e complicado de nossa história republicana, mas que está ficando para trás. A operação Lava Jato está mudando a cara do Brasil e, assim espero, mudará o jeito de fazer política por estas terras tupiniquins.

Assumiu Michel Temer, que ainda terá dois anos para tentar consertar o estrago. Vamos ver se nossas coronárias aguentam o tranco...

Recentemente, a tragédia com a Chapecoense, que enlutou todo o país. E que exemplo de eficiência e solidariedade nos deu o povo colombiano!

Hoje, 1 de janeiro, assumem novos prefeitos ou novos mandatos dos mesmos prefeitos que já estavam no poder. A ver o que acontecerá. Espero que as prisões recentes dos envolvidos nos esquemas de corrupção esquente as orelhas dos novos prefeitos e as coisas andem um pouco melhor...

Feliz ano novo!