quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Pragas brasileiras 6: o ataque aos turistas em Salvador



"São Salvador, Bahia de São Salvador, a terra de preto mulato, a terra de preto doutor..."


A Bahia é linda, é charmosa, é diferente, encanta os turistas daqui e principalmente os de fora, mas a chatice dos 10 zilhões de vendedores de tudo o que se imagina e o que não se imagina, em todos os lugares, é simplesmente insuportável! Ô praga dos infernos! E é tudo caro demais!

Estive em Salvador, com minha esposa Patrícia, para participar de um congresso médico. Claro que não poderíamos deixar de passear por lá, principalmente porque Patrícia ainda não conhecia a cidade.

Primeiro os pontos positivos, para não dizerem que eu só meti o pau na cidade: tava tudo limpinho -  a limpeza urbana tem funcionado bem. Outro ponto favorável, que me surpreendeu muito: a segurança. Em todos os pontos turísticos, muita polícia, o que intimida bastante os bandidos, mas não afasta os zilhões de vendedores de qualquer coisa. E eita povo chato para grudar em alguém e não sair nem chutado!

Os piores lugares da chateação são o Farol da Barra, Mercado Modelo e Pelourinho e Igreja do Bomfim. Você já desce do ônibus dizendo: não quero fitinha da Bahia, não quero comprar nada, não tenho dinheiro, mas era inútil. Parecia que brotavam do chão e não aceitam um não como resposta. Continuam insistindo, chateando, amolegando, seguindo a gente, um saco! Na saída do elevador Lacerda, outro saco: as vendedoras de bijouterias, tão insuportáveis quanto todos os outros. E ainda vem com aquele refrão manjado para pegar os bestas: "sorria, você está na Bahia!". :-/

Outra mania chata: em todo canto tem uma baiana vestida a caráter e ou um grupo jogando capoeira e cobrando caro para tirar fotos com eles. No mercado modelo tentaram me extorquir R$ 10,00 por uma foto. Insuportável!

Outro ponto desfavorável em Salvador: é tudo absurdamente caro! Como lá tem muitos turistas estrangeiros, os preços são altamente inflacionados pelo Euro e pelo Dólar. O táxi lá é extorsivo: uma corrida do aeroporto ao centro custa a bagatela de R$ 100,00. E qualquer pretexto serve para correr bandeira 2. Um assalto institucionalizado.

Vou pensar seriamente se ainda vou voltar como turista a Salvador. Acho que não...


terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Rei das Coxinhas de Gravatá


Eu já estava frustado só de ouvir vários amigos meus contar vantagem, ou melhor, contar que comeram não sei quantas coxinhas do Rei das Coxinhas, em Gravatá, Pernambuco, às margens da BR 232. Neste fim de semana, por uma dessas felizes coincidências do destino, tive a sorte de passar por lá; não poderia perder a oportunidade. Estava com minha esposa e dois amigos, um deles também grande apreciador da iguaria.

E valeu a pena! As coxinhas são, realmente, deliciosas. Tem recheio de verdade, não é apenas massa com surpresa de recheio. O atendimento é nota 10, rápido e eficiente - talvez eu tenha dado sorte pela hora, mas que foi muito bom, foi.

Só não tinha uma tal coxinha de queijo do reino, que um amigo meu, Cristiano, jura que comeu por lá. Juro que fiquei com água na boca!

Vale a pena experimentar. Vai lá!

domingo, 3 de outubro de 2010

Pragas brasileiras 5: a lei da vantagem



Não tem jeito: em todos os lados, o que impera nesta terra brasilis é a lei da vantagem, também conhecida como lei de Gérson. Impressionante! Um exemplo auto-explicativo é a foto que ilustra este post: o trânsito cada vez mais caótico das nossas cidades, em boa parte por causa dos espertinhos que tentam tirar vantagem o tempo todo: furam filas, passam no sinal vermelho, estacionam em cima das calçadas ou em fila dupla e até tripla, ultrapassagens perigosas etc etc etc. O resultado, em geral, é este: todo mundo sai perdendo, ou melhor, ninguém sai: fica todo mundo preso pela própria esperteza...

Por falar em vantagem: nestes dias de campanha eleitoral, o que mais se ouve, ao conversar com as pessoas, é: vou votar em fulano porque ele me prometeu isto ou aquilo, ou me deu x reais etc. Aqui em Alagoas, a maioria dos candidatos paga, literalmente, em dinheiro, por votos. Geralmente um voto para deputado estadual “vale” R$ 50,00. Ocorre até disputa, e os mais espertos até conseguem receber de mais de um candidato.

O que a maioria das pessoas não quer ver é que o candidato que paga para ser votado vai tirar esse valor com juros estratosféricos, caso eleito. Eu tenho um paciente, de uma cidade ribeirinha mui aprazível, que quase sempre perde o dia da consulta porque raramente consegue lugar no transporte da prefeitura para a capital. Outro dia ele chegou revoltado, reclamando exaltadamente da situação do seu município, que está sendo dilapidado e saqueado pela verdadeira quadrilha que se instalou na prefeitura. Eu lhe respondi o óbvio: cada eleitor que aceitou vender seu voto por R$ 50,00 vendeu o médico no hospital, o remédio, a vaga do filho na escola, a vaga no transporte escolar e no transporte para pacientes etc etc por cinqüenta reais por 4 anos, e que nenhum desses eleitores tinha o direito de reclamar. Ele ficou pensativo, não disse nada na hora, mas me deu razão depois...

Outro exemplo gritante, que quase me leva à exasperação hoje: a quantidade de gente que usa de suas “prerrogativas” para furar a fila da seção eleitoral: “idosos” (alguns mais saudáveis que eu), gestantes, mães com crianças de colo (que se fossem passear teriam deixado o filho com a avó – porque não fizeram a mesma coisa hoje?), deficientes físicos, fiscais de outras seções eleitorais, uma multidão incalculável de pessoas em serviço (policiais, médicos, até carteiros fardados eu vi hoje!) – para completar: na meia hora que fiquei na fila para votar, passaram na minha frente 12 (doze!) pessoas com as mais diversas desculpas, algumas plausíveis e justificáveis, a maioria não. Haja paciência!


Ontem, em um programa de rádio, um juiz eleitoral dizia que a democracia se constrói aos poucos; as pessoas vão aprendendo à medida que vão votando. Isso leva anos, às vezes gerações inteiras, até que as pessoas percebam a força que têm nas mãos, com o seu voto. É verdade, não duvido; só queria que as coisas andassem um tiquinho mais ligeiro, nessa parte...

Nós, brasileiros, ainda temos muito que crescer como nação e como cidadãos. Ainda temos um longo caminho para percorrer, talvez em parte porque somos uma nação jovem (temos “apenas” 510 anos), embora isso não seja desculpa. A Austrália é mais jovem que nós e tem padrão de primeiro mundo. O que falta é educação, de todas as formas e maneiras, para todos. E também esse espírito leve, despreocupado, que faz a vida parecer mais fácil, mas que apaga a nossa vigilância para o que é realmente importante e o que faz a diferença – por exemplo, a escolha dos nossos governantes. Não apenas prefeitos, governadores e presidentes, mas também vereadores, deputados e senadores, igualmente importantes.

Estou acompanhando a apuração neste momento. Algumas boas surpresas, outras nem tanto. Vamos ver no que vai dar. Até a próxima!

domingo, 12 de setembro de 2010

Porto de Galinhas: mais um pedaço de paraíso na terra brasilis


Depois de um bocado de tempo sem postagens, estou de volta! No fim de agosto, em um fim de semana prolongado, que coincidiu com o meu aniversário, resolvemos, eu e minha esposa, ir à praia. Escolhemos Porto de Galinhas, onde tínhamos passado nossa lua de mel. Fantástico!

A cidade, em si, estava mais bonita e arrumada, sem aquela multidão absurda de turistas que lotam todas as lojas e restaurantes e encarecem o preço de tudo. O sol estava na medida, sem chuva, sem muito calor, perfeito!

Fomos duas vezes mergulhar nas piscinas naturais. É maravilhoso ver o trabalho do Criador ao desenhar cada uma daquelas pedras, os corais, os peixes coloridos, que seguem o barco desde bem antes da nossa chegada às pedras, já antecipando a refeição que vão ter. Um passeio fantástico, que vale a pena. A travessia é rápida, barata (dez reais por pessoa), segura.

Em Porto de Galinhas, há muitas opções de hotéis, lojas, bares e restaurantes para todos os gostos, mas nem todos os bolsos. Eita cidadezinha cara! Há muitos europeus por lá, que acabam encarecendo tudo. Uma água de côco custa R$ 3,50! Um prato de peixe frito, na beira da praia, sem luxo nenhum, R$ 60,00. Apesar disso, come-se bem.
O acesso é muito bom, em estrada asfaltada, muito bem sinalizada, duplicada em boa parte do trajeto.

Vale a pena uma visita. É mais um desses lugares que a gente não pode morrer sem visitar. E tem muitos brasileiros que ainda não conhecem essa maravilha. Os estrangeiros já descobriram. Vá lá!

Para saber mais:

http://www.visiteportodegalinhas.com

http://www.destinoportodegalinhas.com.br

http://www2.uol.com.br/portodegalinhas

http://www.portodegalinhas.com.br

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Pragas brasileiras 4


A propósito da postagem anterior: nessa viagem a Foz do Iguaçu, saímos do Brasil 4 vezes: fomos uma vez ao Paraguai e três vezes à Argentina.


Impressionantes diferenças e contrastes entre países tão próximos. Para entrar e sair da Argentina, temos que parar na fronteira argentina, mostrar a identidade ou carteira de motorista, o funcionário confere todos os passageiros, como entendo que deve ser. Puerto Iguazu é uma cidade arrumada, limpa e organizada. A estrada que leva ao parque das Cataratas argentinas é muito boa, o parque é muito organizado, tudo funciona muito bem.


Já no Paraguai, esculhambação total. A feira de Ciudad del Este começa já na ponte, antes mesmo do posto de fiscalização, que estava vazio de policiais. Entramos e saímos e ninguém perguntou nada, ninguém pediu documentos, coisa nenhuma. Poderíamos ter entrado e saído com qualquer coisa que ninguém perceberia nada. Por onde consegui andar dentro de Ciudad Del Este, percebi que toda a cidade se parece com a feira da vinte e cinco de março de São Paulo, só que com muito mais camelôs, e muito mais agressivos. O único lugar decente é o Shopping Del Este, que fica exatamente atrás do prédio da alfândega paraguaia.


Mas o que mais me espantou, mesmo, foi a total ausência de fiscalização no lado brasileiro. Ninguém nos parou, ninguém pediu um documento, nada. Saímos e entramos do Brasil 4 vezes e ninguém viu. Não é à toa que o contrabando naquela região é tão forte.


Aliás, não é de hoje que observo esse fato. Quando viajei ao exterior de avião para Portugal, a PF até verifica o passaporte, mas não o carimba, nem na entrada, nem na saída. E se eu precisasse comprovar que saí do país em um determinado período? Como fazer?


Que país o nosso...

terça-feira, 30 de março de 2010

Cataratas do Iguaçu: o Brasil que o Brasil não conhece


Existe um lugar neste nosso imenso Brasil que o Brasil não conhece: o Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no extremo oeste paranaense, na fronteira com Argentina e Paraguai. É um espetáculo assombroso, impressionante, maravilhoso da Natureza. Entretanto, nos três passeios que fiz (cataratas brasileiras, cataratas argentinas e parque das aves), vi muito mais turistas estrangeiros que brasileiros – por isto o título deste texto. Muita gente, quando se fala em Foz do Iguaçu, só se lembra de compras no Paraguai e na Argentina. Conheço gente que já foi lá várias vezes, entretanto não conhece esta verdadeira maravilha da natureza, enquanto montes de turistas europeus e norte americanos viajam milhares de quilômetros para conhecer aquele pedaço do Brasil. Já na escala no Rio de Janeiro, a última antes da chegada, quase todos os passageiros embarcados eram europeus e norte americanos, e o vôo seguiu completamente lotado. Nos parques, estrangeiros em massa e muito poucos brasileiros.


O parque nacional da cataratas brasileiro e o argentino impressionam os visitantes de maneiras diferentes, embora parecidas. No brasileiro, uma visão geral das quedas d’água, com a possibilidade de quase entrar em algumas delas. A trilha por dentro da mata, com vários pontos de observação das cataratas permite uma visão panorâmica deslumbrante. Além disso, em toda a extensão da trilha, os quatis passeiam sem nenhuma cerimônia entre as pessoas, proporcionando uma atração extra neste passeio imperdível. Já no lado argentino, o passeio começa com uma viagem de trem por dentro da mata, até o início de uma passarela. Esta passa sobre braços do rio e muitas pequenas ilhas, até chegar quase dentro da principal queda d’água do parque, a “Garganta del Diablo”. Além disso, milhares de borboletas de todas as cores e muitas aves contribuem com o espetáculo. Para quem gosta de aventura, em ambos os lados do parque, pode-se fazer uma caminhada mais longa pela mata, de alguns quilômetros; ou ainda fazer um passeio de barco, navegar nas corredeiras, fazer rapel, arvorismo etc – passeios para todos os gostos.


Outro local muito interessante, que fica exatamente em frente à entrada do parque brasileiro, é o Parque das Aves. É um pedaço da floresta com vários viveiros integrados à vegetação, cada um dedicado a um ecossistema (pantanal, amazônia, savana africana etc) ou a alguma espécie importante, como é caso das harpias, das ararajubas, papagaios etc. Um atrativo interessante é que vários desses viveiros podem ser visitados por dentro, permitindo interação direta com as aves, que muitas vezes se deixam até tocar. No fim da trilha, pode-se tirar fotos com uma arara canindé e um tucano, ambos muito dóceis.


Quando houver oportunidade, não deixe de conhecer. Ou volte lá, que sempre vale a pena. Conheça o Brasil!


Para conhecer mais:

http://www.fozdoiguacudestinodomundo.com.br


http://www.cataratasdoiguacu.com.br


http://www.parquedasves.com.br


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carnaval de Maceió é bom demais...


Eita carnaval bom danado é esse de Maceió!!!!

A cidade está vazia, parece aquelas imagens do Afeganistão devastado no pós guerra, sem ninguém por perto. Blocos deve ter 3 ou 4 e escolas de samba menos ainda.

O que achei mais interessante é que as prévias foram bastante animadas, com o Pinto da Madrugada, bloco das pecinhas e outros blocos que saíram por toda a cidade. Parecia até que o carnaval, por aqui, ia pegar fogo. Que nada...

Quem gostar de folia que vá pra Recife / Olinda, Salvador ou Rio de Janeiro. Quem gostar de sossego é só vir pra cá. Mais da metade da população saiu da cidade, o que melhora mais ainda pra quem é chegado numa tranquilidade, que nem este escriba.

Ainda dá tempo, venha embora pro sossego e bom descanso! E bom carnaval pra quem é de folia!!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dra. Zilda Arns


O Brasil, principalmente as crianças carentes deste país, e a Igreja no Brasil estão de luto: morreu no terremoto do Haiti a fundadora da Pastoral da Criança e, mais recentemente, da Pastoral da Pessoa Idosa, a Dra Zilda Arns.

Médica pediatra e sanitarista, Zilda Arns é irmã do arcebispo emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns. Mãe de cinco filhos e viúva desde 1978, dedicou a vida a causas humanas e solidárias.

Fundou a Pastoral da Criança em 1983, organismo de ação social ligado à CNBB, que tem como objetivo o desenvolvimento integral das crianças pobres e que promove, em função delas, também suas famílias e comunidades.

A Pastoral da Criança atua no Brasil por meio de 261 mil voluntários, que acompanham mais de 1,8 milhão de crianças e 95 mil gestantes, em mais de 42 mil comunidades de 4.066 municípios brasileiros.

Foi uma mulher de ação, com resultados concretos. Mostrou pelo seu exemplo concreto que é possível a todos ajudar seu semelhante - basta querer.

Que Deus Pai traga o conforto à família e a todos os amigos e admiradores desta mulher fantástica, e que seu exemplo sirva de estímulo aos que a seguiram neste caminho que salvou da morte milhares de crianças carentes pelo Brasil.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pragas brasileiras 3


Mais uma para a minha coleção: a dos atentados à última flor do Lácio, inculta e bela.

Aqui em Maceió até que essa frescura era rara, mas chegou com força de uns tempos para cá: os estrangeirismos. Nós, brasileiros e lusofalantes em geral, deveríamos ter vergonha de importar termos estrangeiros, principalmente da língua inglesa. Nada contra o inglês ou outra língua qualquer; apenas entendo que se somos falantes de uma das línguas mais ricas do mundo em vocabulário, pra que importar palavras e expressões de outras línguas?

Já não bastavam os "disk-qualquer coisa", agora as pizzarias, as farmácias, floriculturas e até lanchonetes fazem "delivery". As promoções são anunciadas em letreiros enormes com "50% off". Os pacientes chegam ao meu consultório pedindo para fazer um "check-up". Os carros têm melhor "performance", em vez de desempenho. Outro dia vi um sujeito dizer, em um aula de um congresso médico, que nós poderíamos "printar" um documento, em vez de imprimir. Usando o computador, ninguém apaga um arquivo, "deleta-se" o arquivo.

Há alguns dias, soube de um fato que deixou linguisticamente aborrecido: um famoso economista português, ganhador de vários prêmios internacionais de economia, veio proferir uma palestra em São Paulo, para os alunos da Fundação Getúlio Vargas... em inglês! Não entendi?!?!?

Mas essa moda é antiga. Desde que eu me entendo por gente que as teclas de comando do aparelho de som ou do video cassete são "play", "rewind", "fast-forward" e "stop". Uma vez um vendedor me disse que esses comandos vinham em inglês porque esses equipamentos eram importados. E agora, que são todos fabricados em terras tupiniquins, para serem vendidos aqui, qual a desculpa?

Quando eu era adolescente (nem faz tanto tempo assim, deixe de maldade), quem não ouvisse música em inglês estava ultrapassado, era careta, abigobal e outros termos mais ou menos ofensivos. Atualmente nem é tanto, mas ainda se escuta muita porcaria importada; parte da culpa é nossa, que permitimos que se lancem porcarias musicais inclusive pornofônicas, como uma "música" que está tocando por aqui que fala em botar a mão na bundinha, depois não-sei-aonde e por aí vai ladeira abaixo da baixaria.

Um dos fatores mais importantes da nossa unidade e da nossa brasilidade é exatamente a língua: falamos português de norte a sul deste imenso país, com vários sotaques, mas sem barreiras intransponíveis. Pra que falar em inglês aqui, para brasileiros?

Valorizemos a nossa língua, tenhamos amor próprio!