domingo, 17 de setembro de 2023

Bento e Bernardo

 


Olá, meu leitor!

Depois de quase um ano de muito trabalho e pouco tempo para escrever, estou de volta. Senti a necessidade de escrever sobre essa imensurável e inimaginável arte de ser pai.

Pra começo de conversa, não existe manual de instruções como ser pai – só se aprende na prática – e não é nada fácil.

Quando eu e Patrícia nos casamos, em 2008, perdemos duas gravidezes, de forma espontânea. Viajamos, rimos muito, trabalhamos bastante, fomos enfrentando conforme a música da vida.

Somente em 2016, nosso primeiro filho, o Bento, nasceu. Tão pequeno e frágil, mas ao mesmo tempo forte como um touro, foi ele quem nos ensinou os primeiros passos desta difícil missão.

Os primeiros passos, os primeiros sorrisos, os progressos diários, as brincadeiras, as primeiras palavrinhas - quando chamou papai pela primeira vez, o coração quase sai pela boca. As visitas aos nossos pais, agora avós. Bento teve a sorte de ainda conviver, mesmo que brevemente, com meu pai. Ainda tem as duas avós para amar e ser amado.

A alegria que eles ficam quando o pai chega em casa, cansado do trabalho, compensa todo o cansaço, todo o stress do dia a dia. E também aquele chororô quando temos que sair para trabalhar: papai, papai...

Depois, a escola, as primeiras letras, os números, os intermináveis trabalhos, os primeiros amigos, a vida social mais intensa que a nossa. E a gente ali, junto, vibrando. As festas do dia dos pais, que derretem mesmo os corações mais empedernidos pela vida.

Quando Bento já estava com 5 anos, quando nem esperávamos mais, no meio da pandemia do covid19, lá veio outra surpresa: Bernardo.

Começou tudo de novo: acordar de noite para trocar fraldas e dar leite, o primeiro sorriso, as primeiras palavrinhas, a precocidade típica dos filhos mais novos, que têm um professor eficientíssimo para ensinar as traquinagens - e como eles aprendem!

Cada filho é único, tem o seu jeito, a sua personalidade, e a gente aprende a amar cada um do seu jeito. Quando soubemos que Bernardo estava a caminho, surgiu aquela dúvida no coração do pai de, agora, dois filhos: será que eu vou conseguir amar o segundo como amo o primeiro? Será que eu vou amar menos o primeiro para sobrar algum amor para o segundo? Nada disso.

O amor não diminui nem divide, só soma e multiplica. Impressionante como a gente se surpreende com a capacidade de amar de forma tão intensa nossos filhos, quantos sejam, e o amor é o mesmo com todos e com cada um. A melhor definição que li sobre os filhos é que eles são o nosso coração batendo fora do peito.

E assim, as fases da vida vão se sucedendo, e vamos aprendendo que a felicidade é feita de todas essas coisas da vida. Felicidade não é o destino, é a viagem. É poder olhar pra trás e ver que cada momento valeu a pena...

Até a próxima!


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Duas perdas hoje: Gal Costa e Rolando Boldrin

 



Olá, meu leitor,


Hoje aconteceram duas perdas importantes no cenário artístico nacional: Gal Costa e Rolando Boldrin.


Gal Costa, uma das vozes femininas mais bonitas que este país já ouviu. Algumas de suas interpretações são inesquecíveis: Aquarela do Brasil, Luz do sol, Baby, Um dia de domingo, Faltando um pedaço, e tantas outras.

Rolando Boldrin, ator, cantor, compositor, apresentador, alegrou nossas manhãs de domingo com o programa Som Brasil, na Globo, e mais recentemente, Sr Brasil, na Educativa. Autor da inesquecível música Vide vida marvada, e tantas outras.

Vão em paz...





terça-feira, 30 de novembro de 2021

Parabéns, Maceió!

 


Parabéns, Maceió! Salve, terra dos Marechais! Hoje esta cidade comemora 206 anos.

Maceió, cidade que escolhi para morar, que conquistou meu coração.

O nome "Maceió" tem origem no termo tupi maçayó ou maçaio-k, que significa "o que tapa o alagadiço"

Maceió tem belas praias, na minha opinião, as mais bonitas do Brasil. Tem um clima agradável, com brisa fresca, um povo acolhedor e belíssimas paisagens para se admirar.

Em resumo, eu moro onde muitos passam férias...

Parabéns, Maceió!


domingo, 3 de outubro de 2021

Sebastião Tapajós

 



A música brasileira está de luto: morreu ontem, em Santarém, no Pará, Sebastião Tapajós.

Sebastião Pena Marcião nasceu em Alenquer, no Pará, em 16 de abril de 1943. Foi ainda criança para Santarém e, em 1964, foi estudar na Europa.

Formou-se pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa, em Portugal. Na Espanha, estudou guitarra com Emilio Pujol e cursou o Instituto de Cultura Hispânica. Realizou recitais nesses dois países.

Regressando ao Brasil, recebeu, por decreto, a cadeira de violão clássico do Conservatório Carlos Gomes de Belém, onde lecionou até julho de 1967. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro CD solo "Violão e Tapajós", lançado pela gravadora Philips. Passou a residir no Rio de Janeiro, dedicando-se à pesquisa de música popular e folclórica.

Gravou muitos discos de violão instrumental no Brasil e no exterior, e suas músicas foram gravadas por grandes nomes da música brasileira.

Tive a felicidade de ouvi-lo tocar duas vezes, em Belém, uma vez como solista e uma segunda vez no show de lançamento do CD "Amazônia Brasileira", em parceria com Nilson Chaves, que ainda tenho autografado pelos dois.

No últimos anos, voltou a residir em Santarém, Pará.

Vá em paz, Sebastião Tapajós...


sábado, 13 de março de 2021

Recife e Olinda

 



Olá, meu leitor!

Ontem minha cidade natal, Recife, e sua irmã Olinda fizeram mais um aniversário: 484 e 486 anos, respectivamente.

Por causa da pandemia, não houve comemorações oficiais. 

Conhecida como "Veneza Brasileira", "Manguetown" e "Florença dos Trópicos", Recife é uma das cidades mais visitadas por turistas no Brasil, principalmente durante o Carnaval.

As praias, a arquitetura histórica e a cultura da capital pernambucana também são ótimos atrativos para turistas de todos os cantos do Brasil e do mundo.

Juntas, Olinda e Recife somam mais de 100 bens considerados Patrimônio Cultural de Pernambuco ou do Brasil – entre eles, o bolo de rolo, o maracatu e o mamulengo (teatro de bonecos).

Pelo seu conjunto arquitetônico e paisagístico, Olinda ainda ostenta o título da Unesco de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. O Frevo pernambucano também é considerado patrimônio mundial da Unesco.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

A língua portuguesa não é para amadores


 


Olá, meu leitor!

Um autor anônimo escreveu e eu encontrei, navegando pelos mares bravios da internet. Achei muito interessante e reproduzo aqui. Se alguém souber quem é o autor, por favor me diga, para os devidos créditos.

Realmente, o português não é para amadores...

x-x-x-x-x

"Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar".

Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução.

Eu, por exemplo, prefiro a carne ao carnê.

Assim como, obviamente, prefiro o coco ao cocô.

No entanto, nem sempre a ausência do acento é favorável...

Pense no cágado, por exemplo, o ser vivo mais afetado quando alguém pensa que o acento é mera decoração.

E há outros casos, claro!

Eu não me medico, eu vou ao médico.

Quem baba não é a babá.

Você precisa ir à secretaria para falar com a secretária.

Será que a romã é de Roma ?

Seus pais vêm do mesmo país ?

A diferença na palavra é um acento; assento não tem acento.

Assento é embaixo, acento é em cima.

Embaixo é junto e em cima separado.

Seria maio o mês mais apropriado para colocar um maiô ?

Quem sabe mais entre a sábia e o sabiá ?

O que tem a pele do Pelé ?

O que há em comum entre o camelo e o camelô ?

O que será que a fábrica fabrica ?

E tudo que se musica vira música ?

Será melhor lidar com as adversidades da conjunção ”mas” ou com as más pessoas ?

Será que tudo que eu valido se torna válido ?

E entre o amem e o amém, que tal os dois ?

Na sexta comprei uma cesta logo após a sesta.

É a primeira vez que tu não o vês.

Vão tachar de ladrão se taxar muito alto a taxa da tacha.

Asso um cervo na panela de aço que será servido pelo servo.

Vão cassar o direito de casar de dois pais no meu país.

Por tanto nevoeiro, portanto, a cerração impediu a serração.

Para começar o concerto tiveram que fazer um conserto.

Ao empossar, permitiu-se à esposa empoçar o palanque de lágrimas.

Uma mulher vivida é sempre mais vívida, profetiza a profetisa.

Calça, você bota; bota, você calça.

Oxítona é proparoxítona.

Na dúvida, com um pouquinho de contexto, garanto que o público entenda aquilo que publico.

E paro por aqui, pois esta lista já está longa.


E eu finalizo: viva a língua portuguesa, a última flor do Lácio, inculta e bela!





sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Dois mil e vinte: o ano do Coronavirus

 


 

Olá, meu leitor!

Depois de um longo período de inatividade deste blog, volto aqui. Continuo vivo e bem, graças a Deus. O coronavirus botou minha vida na roda...

O ano de 2020 foi, sem dúvida, o ano do coronavirus. Esse vírus chinês colocou o mundo de joelhos, muitos de pernas pra cima e afetou a vida de todo o planeta, de diferentes maneiras e intensidades. Nunca na minha vida sequer imaginei, um dia, entrar mascarado num banco e sacar dinheiro!

Coisas que só existiam em planejamentos futuros tiveram que ser implantadas de imediato – o mundo, mais do que nunca, é virtual. Hoje fazemos compras, reuniões de trabalho, reuniões de lazer, encontros científicos (alguns nem tanto, mas deixa pra lá...), trabalhamos, pela internet. Muitas empresas fecharam seus escritórios físicos e a produtividade aumentou. Amigos advogados me contam que seus processos na Justiça nunca andaram tão rápido como agora.

O isolamento obrigatório também serviu de gatilho e palco para as mais variadas manifestações de solidariedade, como os artistas que fizeram shows beneficentes; mas também serviu para muita gente bem e mal intencionada fazer propaganda de suas “verdades”...

Para outros, no entanto, como eu, o trabalho aumentou, e muito. Estes meses foram de trabalho muito duro para as equipes de saúde em todo o mundo. Estamos na linha de frente, no olho do furacão, na linha de tiro. Muitas vezes, me senti como aquele soldado, na guerra, que está na trincheira, atirando no inimigo, que também está atirando. Muitos de nós foram contaminados e vários destes, infelizmente, não sobreviveram...

Este “novo normal”, que espero que não perdure, distanciou fisicamente as pessoas e deu-nos a oportunidade de sentir o quanto somos importantes uns para os outros. Que saudade de poder dar um abraço em nossos pais e mães, naquela tia querida, daquelas reuniões de família barulhentas, das nossas salas de aula, da praia, do passeio no parque...

Este tempo de isolamento serviu de reflexão para muitos. O mundo, definitivamente, não será o mesmo após a pandemia. Espero que, após a tão sonhada vacina, a gente possa voltar a andar sem máscaras, a fazer aglomerações, a cumprimentar as pessoas.

Adeus, 2020! A Deus, 2021!

 

sábado, 22 de fevereiro de 2020

A retroescavadeira e a política brasileira




Olá, meu leitor!

Dois fatos me chamaram a atenção esta semana, que retratam bem a situação política atual no Brasil, com a devida repercussão da chamada extrema imprensa brasileira.

O primeiro foi a indignação seletiva com um comentário infeliz feito pelo presidente Bolsonaro, que fez um trocadilho com sentido sexual a respeito de uma repórter da Folha de São Paulo, que gerou memes e mais memes e reações inflamadas da oposição, que tentaram converter o fato em agressão universal às mulheres, absurdo total, falta de respeito, blá blá bla e mimimi.

Entretanto, esse mesmo grupo de indignados nada disse quando o autoexilado ator José de Abreu, apoiador de longa data da esquerda brasileira, esculachou sua colega Regina Duarte, com palavras duras e ofensivas por ela ter aceito ser ministra da cultura do governo Bolsonaro.

Também não vi nenhuma indignação do mesmo grupo quando o ex-presidente Lula referiu-se a uma colega sua, mulher, do seu partido, de ter “o grelo duro”.

E ainda outra: a terrível ofensa feita a Ministra Damares, quando disseram que os pais dela não deveriam ter feito sexo para que ela não nascesse.

Essa falta de indignação também se viu quando uma policial militar, mulher, foi assassinada, na mesma época da vereadora Marielle Franco, mas que não mereceu uma linha sequer na imprensa de indignação pela sua morte – não era de esquerda...

O segundo fato foi o ato impensado do senador Cid Gomes, que tentou derrubar um portão de um quartel com uma retroescavadeira, em Fortaleza, pondo em risco a vida de dezenas de pessoas, tendo que ter sido alvejado para parar.

O que a imprensa noticiou? Cid Gomes foi alvejado! Nenhuma linha sobre o ato irresponsável perpetrado por ele, pondo em risco de vida dezenas de pessoas que estavam no local, dos dois lados do portão, inclusive seus próprios apoiadores!

Novamente, houve indignação seletiva tanto de políticos, quanto de candidatos a candidato, como da imprensa. Parece até que foi coisa sem importância, que já sumiu do noticiário. Se fosse um apoiador do Bolsonaro que tivesse usado a retroescavadeira, já tinha sido pedida intervenção da ONU no país.

Essas coisas cansam e irritam profundamente o cidadão de bem, que só quer viver e trabalhar em paz. O povo cansou das narrativas, das tentativas de destruição dos valores tão caros para a família brasileira em geral, das tentativas de tapar o sol com a peneira, de empurrar de goela abaixo da população valores que só interessam às minorias que os defendem, na contramão do senso comum cristão, que é a fé abraçada pela grande maioria da população.

Mas a guerra continua. Ainda teremos outros episódios como estes, infelizmente...

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Morre o cantor e compositor Tunai



O cantor e compositor Tunai morreu na manhã deste domingo, 26 de janeiro, de causas ainda não confirmadas, em sua casa, no Rio de Janeiro. Segundo o produtor Bruno Felga, responsável pela agenda de shows de Tunai, o músico não tinha nenhum problema de saúde e a morte foi uma surpresa para a família.
O horário e local do velório ainda não forma definidos. Mas deve haver uma cerimônia no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, e outra na cidade natal de Tunai, Ponte Nova, Minas Gerais.
Irmão de João Bosco, Tunai teve a música como parte de sua vida desde a infância. Sua mãe, Maria Auxiliadora de Freitas Mucci, a dona Lilá, tocava violino num grupo de serestas e mantinha também um coral.
Seu principal parceiro, Sergio Natureza, foi apresentado por João Bosco em 1977. Com ele, compôs seus maiores sucessos, como "Se eu disser", famosa na voz de Fafá de Belém; As aparências enganam", gravada por Elis Regina; e principalmente "Frisson", tema da novela "Suave veneno", de 1984. A canção ganharia muitas versões ao longo dos anos, nas vozes de artistas como Elba Ramalho e Ivete Sangalo.
Também cantor, ficou mais conhecido como compositor, tendo sido gravado pelas maiores estrelas da música brasileira nos anos 1980, entre elas Gal Costa ("Eternamente" e "Olhos do coração"), Fagner ("Azul da cor de um blues"), Jane Duboc ("Doce mistério"), Emílio Santiago ("Perdão") e Zizi Possi ("Numas").
Em 2019 fez turnê por várias cidades do país com o espetáculo "Saudade de Elis", em dueto com o pianista Wagner Tiso.
Tunai, descanse em paz...

sábado, 24 de agosto de 2019

No frigir dos ovos



O que significa “No frigir dos ovos”?  (autoria desconhecida)

Não é à toa que os estrangeiros acham nossa língua muito difícil.
Como a língua portuguesa é rica em expressões!
Veja o quanto o vocabulário “alimentar” está presente nas nossas metáforas do dia-a-dia. Aí vai.

Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?

Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar.
Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e, pra descascar esse abacaxi, só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas. Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo, é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos. Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca e, no fim, quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou. O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco.

Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente. Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal, pimenta nos olhos dos outros é refresco…

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?