terça-feira, 30 de novembro de 2021

Parabéns, Maceió!

 


Parabéns, Maceió! Salve, terra dos Marechais! Hoje esta cidade comemora 206 anos.

Maceió, cidade que escolhi para morar, que conquistou meu coração.

O nome "Maceió" tem origem no termo tupi maçayó ou maçaio-k, que significa "o que tapa o alagadiço"

Maceió tem belas praias, na minha opinião, as mais bonitas do Brasil. Tem um clima agradável, com brisa fresca, um povo acolhedor e belíssimas paisagens para se admirar.

Em resumo, eu moro onde muitos passam férias...

Parabéns, Maceió!


domingo, 3 de outubro de 2021

Sebastião Tapajós

 



A música brasileira está de luto: morreu ontem, em Santarém, no Pará, Sebastião Tapajós.

Sebastião Pena Marcião nasceu em Alenquer, no Pará, em 16 de abril de 1943. Foi ainda criança para Santarém e, em 1964, foi estudar na Europa.

Formou-se pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa, em Portugal. Na Espanha, estudou guitarra com Emilio Pujol e cursou o Instituto de Cultura Hispânica. Realizou recitais nesses dois países.

Regressando ao Brasil, recebeu, por decreto, a cadeira de violão clássico do Conservatório Carlos Gomes de Belém, onde lecionou até julho de 1967. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro CD solo "Violão e Tapajós", lançado pela gravadora Philips. Passou a residir no Rio de Janeiro, dedicando-se à pesquisa de música popular e folclórica.

Gravou muitos discos de violão instrumental no Brasil e no exterior, e suas músicas foram gravadas por grandes nomes da música brasileira.

Tive a felicidade de ouvi-lo tocar duas vezes, em Belém, uma vez como solista e uma segunda vez no show de lançamento do CD "Amazônia Brasileira", em parceria com Nilson Chaves, que ainda tenho autografado pelos dois.

No últimos anos, voltou a residir em Santarém, Pará.

Vá em paz, Sebastião Tapajós...


sábado, 13 de março de 2021

Recife e Olinda

 



Olá, meu leitor!

Ontem minha cidade natal, Recife, e sua irmã Olinda fizeram mais um aniversário: 484 e 486 anos, respectivamente.

Por causa da pandemia, não houve comemorações oficiais. 

Conhecida como "Veneza Brasileira", "Manguetown" e "Florença dos Trópicos", Recife é uma das cidades mais visitadas por turistas no Brasil, principalmente durante o Carnaval.

As praias, a arquitetura histórica e a cultura da capital pernambucana também são ótimos atrativos para turistas de todos os cantos do Brasil e do mundo.

Juntas, Olinda e Recife somam mais de 100 bens considerados Patrimônio Cultural de Pernambuco ou do Brasil – entre eles, o bolo de rolo, o maracatu e o mamulengo (teatro de bonecos).

Pelo seu conjunto arquitetônico e paisagístico, Olinda ainda ostenta o título da Unesco de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. O Frevo pernambucano também é considerado patrimônio mundial da Unesco.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

A língua portuguesa não é para amadores


 


Olá, meu leitor!

Um autor anônimo escreveu e eu encontrei, navegando pelos mares bravios da internet. Achei muito interessante e reproduzo aqui. Se alguém souber quem é o autor, por favor me diga, para os devidos créditos.

Realmente, o português não é para amadores...

x-x-x-x-x

"Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar".

Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução.

Eu, por exemplo, prefiro a carne ao carnê.

Assim como, obviamente, prefiro o coco ao cocô.

No entanto, nem sempre a ausência do acento é favorável...

Pense no cágado, por exemplo, o ser vivo mais afetado quando alguém pensa que o acento é mera decoração.

E há outros casos, claro!

Eu não me medico, eu vou ao médico.

Quem baba não é a babá.

Você precisa ir à secretaria para falar com a secretária.

Será que a romã é de Roma ?

Seus pais vêm do mesmo país ?

A diferença na palavra é um acento; assento não tem acento.

Assento é embaixo, acento é em cima.

Embaixo é junto e em cima separado.

Seria maio o mês mais apropriado para colocar um maiô ?

Quem sabe mais entre a sábia e o sabiá ?

O que tem a pele do Pelé ?

O que há em comum entre o camelo e o camelô ?

O que será que a fábrica fabrica ?

E tudo que se musica vira música ?

Será melhor lidar com as adversidades da conjunção ”mas” ou com as más pessoas ?

Será que tudo que eu valido se torna válido ?

E entre o amem e o amém, que tal os dois ?

Na sexta comprei uma cesta logo após a sesta.

É a primeira vez que tu não o vês.

Vão tachar de ladrão se taxar muito alto a taxa da tacha.

Asso um cervo na panela de aço que será servido pelo servo.

Vão cassar o direito de casar de dois pais no meu país.

Por tanto nevoeiro, portanto, a cerração impediu a serração.

Para começar o concerto tiveram que fazer um conserto.

Ao empossar, permitiu-se à esposa empoçar o palanque de lágrimas.

Uma mulher vivida é sempre mais vívida, profetiza a profetisa.

Calça, você bota; bota, você calça.

Oxítona é proparoxítona.

Na dúvida, com um pouquinho de contexto, garanto que o público entenda aquilo que publico.

E paro por aqui, pois esta lista já está longa.


E eu finalizo: viva a língua portuguesa, a última flor do Lácio, inculta e bela!





sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Dois mil e vinte: o ano do Coronavirus

 


 

Olá, meu leitor!

Depois de um longo período de inatividade deste blog, volto aqui. Continuo vivo e bem, graças a Deus. O coronavirus botou minha vida na roda...

O ano de 2020 foi, sem dúvida, o ano do coronavirus. Esse vírus chinês colocou o mundo de joelhos, muitos de pernas pra cima e afetou a vida de todo o planeta, de diferentes maneiras e intensidades. Nunca na minha vida sequer imaginei, um dia, entrar mascarado num banco e sacar dinheiro!

Coisas que só existiam em planejamentos futuros tiveram que ser implantadas de imediato – o mundo, mais do que nunca, é virtual. Hoje fazemos compras, reuniões de trabalho, reuniões de lazer, encontros científicos (alguns nem tanto, mas deixa pra lá...), trabalhamos, pela internet. Muitas empresas fecharam seus escritórios físicos e a produtividade aumentou. Amigos advogados me contam que seus processos na Justiça nunca andaram tão rápido como agora.

O isolamento obrigatório também serviu de gatilho e palco para as mais variadas manifestações de solidariedade, como os artistas que fizeram shows beneficentes; mas também serviu para muita gente bem e mal intencionada fazer propaganda de suas “verdades”...

Para outros, no entanto, como eu, o trabalho aumentou, e muito. Estes meses foram de trabalho muito duro para as equipes de saúde em todo o mundo. Estamos na linha de frente, no olho do furacão, na linha de tiro. Muitas vezes, me senti como aquele soldado, na guerra, que está na trincheira, atirando no inimigo, que também está atirando. Muitos de nós foram contaminados e vários destes, infelizmente, não sobreviveram...

Este “novo normal”, que espero que não perdure, distanciou fisicamente as pessoas e deu-nos a oportunidade de sentir o quanto somos importantes uns para os outros. Que saudade de poder dar um abraço em nossos pais e mães, naquela tia querida, daquelas reuniões de família barulhentas, das nossas salas de aula, da praia, do passeio no parque...

Este tempo de isolamento serviu de reflexão para muitos. O mundo, definitivamente, não será o mesmo após a pandemia. Espero que, após a tão sonhada vacina, a gente possa voltar a andar sem máscaras, a fazer aglomerações, a cumprimentar as pessoas.

Adeus, 2020! A Deus, 2021!