segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Novos ares para a aviação brasileira


Quem muito vive, muito vê. Eu, que nem me acho tão velho assim, já vi tanta coisa que até me assusta às vezes.
O mundo muda muito rápido, e a cada dia muda mais rápido. Quando eu viajei de avião pela primeira vez, as companhias eram Varig, Cruzeiro, Vasp e Transbrasil. A gente andava arrumado, serviam refeições quentes, em pratos de louça e talheres de metal personalizados. Naquele tempo, os homens viajavam de terno, usando maletas de executivo. Surgiu a TAM, que manteve o padrão.
Depois chegaram as companhias aéreas ditas "low cost", com preços mais baixos e refeições de bordo idem (barrinhas de cereais e afins): BRA, Gol e mais recentemente Web Jet e Azul. As pessoas passaram a viajar mais à vontade, algumas carregam até travesseiros pacotes de lanche, tipo salgados, biscoitos e água mineral.
Depois, acabaram-se uma a uma Cruzeiro, Transbrasil, Vasp e finalmente, Varig. Só ficaram as novatas.
Esta semana eu comprovei, definitivamente, o fim de toda uma era da aviação: a Gol está cobrando pelo serviço de bordo. Você tem direito apenas à fatídica barra de cereal ou amendoim e refrigerante, água ou "suco" mancha pulmão. Se você quiser vinho, ou um sanduíche, tem de pagar na hora, em dinheiro ou cartão de crédito.
Bons tempos que não voltam mais...

Um comentário:

  1. Uma boa notícia no Brasil: Avianca. Preços razoáveis, cadeiras mais confortáveis e lanche decente.

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