segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A intolerância no Brasil de hoje



Olá, meu leitor!

Eu sei que ando meio rabugento, mas os últimos acontecimentos no Brasil e no mundo não me dão alternativa...

Encontrei este texto no Whatsapp e resolvi reproduzi-lo aqui. Não conheço a autora, mas assino embaixo...

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Três graves  acontecimentos  foram notícia no Brasil, esta semana, mostrando claramente o nosso abismo civilizatório e inquietante situação de completa destruição do tecido social brasileiro.

__Um Papai Noel foi apedrejado em um bairro de classe baixa, pois seus doces acabaram. A criançada resolveu “punir” o bom velhinho, um homem que até tempos atrás era visto como um benfeitor - tanto por crianças pobres quanto ricas. 

__Em um jogo de futebol - a paixão nacional - no Maracanã, torcedores protagonizaram cenas de selvageria explícita. O local se tornou uma praça de guerra. A internet nos mostrou, ainda, cenas inacreditáveis de uma horda furiosa de bandidos/torcedores que descaradamente roubava os pobres vendedores ambulantes do entorno. 

__Numa cidadezinha do Rio Grande do Sul, criminosos invadiram o fórum da cidade para libertar outro marginal que estava sendo ouvido e para tanto matariam a juíza do processo. Por extrema sorte e proteção divina, um policial armado conseguiu salvar a vida da magistrada - que aos berros não entendia o que se passava.

Em todos os casos, a questão civilizatória é o cerne do problema. O brasileiro do atual progressista Brasil se tornou um primitivo em questões de convívio  e respeito social. Tenho notado a mudança absurda do comportamento dos meus compatriotas. Foi um processo relativamente rápido. O degradante fenômeno é observado em todas as classes sociais e em todos os ambientes: de escolas até mesmo numa simples fila de um banco qualquer. Em pouco mais de duas décadas, o país tornou-se um lugar rude, bem mais rude do que era. Um povo cheio de direitos e isento de obrigações ético-morais.

No novo Brasil, forjado pelos valores marxistas, a cordialidade deu lugar ao primitivo. Uma sociedade que não tinha atingido um estágio civilizatório pleno regrediu para se tornar uma sociedade sem limites, freios ou a mínima noção de civilidade. A família deixou de ser o investimento básico da nação e tentam substituí-la por arranjos doentios e degenerados, em nome do moderno e do famigerado “mundo melhor”, mais tolerante.

Os reflexos e impactos desta nefasta mudança de comportamento e do tecido social desestruturado apontam para uma séria e importante regressão civil.  Isto custará ainda mais caro ao nosso atraso enquanto nação. O número assustador de crimes no país é uma consequência direta dos novos conceitos sociais - todos eles invertidos na essência -,  adotados pelos brasileiros, ou boa parte deles. 

Um país que apresenta todos os cacoetes de uma ideologia ressentida, deletéria, que substitui valores e princípios indispensáveis à uma sociedade minimamente civilizada, por relativismo moral e ético - onde tudo é permitido. Lugar onde a culpa e os escrúpulos foram abolidos em nome de qualquer tratado ordinário que beneficia o erro sem punição ou consequência. Cidadãos e bandidos passaram a ter o mesmo status social, assim devidamente reconhecidos pelo Estado e suas instituições.

A convivência relativamente pacífica de outrora deu lugar aos mais primitivos e selvagens instintos dos cidadãos: que cheios de si e transbordando segurança, não mais respeitam pessoas, normas ou fundações oficiais.

O episódio do ataque ao fórum da cidade gaúcha deixa claro que nem mesmo os bandidos têm mais qualquer tipo de barreira. Não há lei, não há justiça, ninguém merece respeito. Que sirva de lição para os membros do Poder Judiciário, que tanto ajudaram a modelar esta nova e desestruturada sociedade.

Por fim, resta dizer que estamos em apuros. O Brasil ruma à barbárie. É prematuro alimentar-se de qualquer otimismo. Não sabemos se conseguiremos reverter este processo ou perderemos nosso país, definitivamente, para o crime e para a total ausência  de evolução civilizatória.

O  futuro do Brasil é deveras preocupante.

Claudia Wild

sábado, 25 de novembro de 2017

A intolerância dos nossos dias e os sinais dos tempos



Olá, meu leitor!

Estava acompanhando o noticiário destes dias e fiquei refletindo sobre a intolerância dos nossos tempos, ditos civilizados.

Nos últimos anos, aqui no Brasil, apareceram várias polêmicas, instigadas pelos governos de viés esquerdista que tivemos: negros x brancos, homens x mulheres, heteros x gays e outras. O pior é que a maioria da população, que vota com o estômago e ou com o bolso, não percebe que está servindo como massa de manobra eleitoreira...

Lá fora, principalmente no Oriente Médio, ou a partir deste, aconteceram atos e ataques terroristas em vários países: o ataque do World Trade Center, o metrô de Londres, o ataques na França, como os atropelamentos em massa, a morte por degola de um sacerdote idoso e outros; ontem, o massacre dentro de uma mesquita no Egito, que deixou mais de 200 mortos...

Na Coréia do Norte, um ditador maluco está pondo em risco a humanidade, ao provocar as grandes potências com testes nucleares e de mísseis balísticos. O pior é que o Trump parece estar engolindo corda...

Hoje, soube de mais um ataque de fundo religioso protestante, desta vez em Pernambuco, onde atearam fogo a uma imagem de Nossa Senhora das Graças que fica próximo a uma ponte, na BR 232. Também em Pernambuco, houve vários ataques a igrejas católicas, com destruição de imagens e do patrimônio, profanações de sacrários e dos espaços sagrados.

Parece que as pessoas estão voltando à barbárie, estão esquecendo as regras de civilidade, de respeito, de tolerância com o próximo - muito triste!

Entretanto, alguns sinais que aparecem nestas e noutras tragédias e desastres naturais chama a atenção. No incêndio da imagem de Nossa Senhora em Pernambuco, o fogo queimou apenas seu manto, ficando a figura corpórea intacta. Parece que Maria está nos dizendo que passou pelo fogo, mas continua firme e forte! Em vários terremotos recentes, como no México e no Haiti, onde houve grande destruição e um enorme número de mortos, imagens de Maria e de Cristo crucificado ficaram intactas, apesar de toda a destruição em volta. Serão sinais dos tempos?

Quem viver, verá...

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Navegação baseada em performance PBN



Finalmente, após longa espera, a FAB implementou a navegação baseada em performance, que reduz substancialmente o tempo dos aviões em rota, economizando muito combustível e, ainda, reduzindo a emissão de gás carbônico na atmosfera.

Este é o maior projeto de reestruturação de um espaço aéreo controlado já empreendido no País: a implementação da chamada Navegação Baseada em Performance (PBN – Performance Based Navigation) no Sul do Brasil realizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

O primeiro voo a ser beneficiado com as mudanças foi de uma aeronave da Força Aérea Brasileira que realizava um transporte de órgãos para transplante e que decolou de Dourados (MS) para Guarulhos (SP), ingressando na Terminal São Paulo às 2h25. Com as novas rotas, o tempo de voo diminuiu em 15 minutos, o que é muito importante para esse tipo de missão.
 
A redistribuição e otimização de aerovias e procedimentos de navegação aérea em cerca de 1,8 milhão de Km2 de espaço aéreo ratifica de vez, às aeronaves com tecnologia embarcada e tripulação capacitada, o voo orientado por satélites e sistemas digitais de performance de bordo na região.

Rotas mais curtas também impactam em outras variáveis importantes. Com a redução dos tempos de viagem, as aeronaves diminuem o consumo de combustível e, consequentemente, os custos de voo. De acordo com os cálculos do Subdepartamento de Operações do DECEA, a redistribuição dessas estradas do céu reduzirá o consumo de combustível das aeronaves em 2 mil toneladas por ano.

A quantidade é significativa porque a queima de querosene está diretamente relacionada à emissão de dióxido de carbono na atmosfera. O DECEA estima que, em face da redução dos trajetos e do tempo das viagens, cerca de 6.500 Toneladas de CO2/ano a menos deixarão de ser despachadas no céu.


Leia mais aqui.
 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Manoel da Marinheira



Olá, meu leitor!

Está acontecendo, no anexo do teatro Deodoro, em Maceió, a exposição "A Floresta Encantada de Manoel da Marinheira".



Este artista popular e escultor estaria comemorando 101 anos em 2017. Ele transforma troncos e raízes de jaqueira em obras de arte, que já ganharam o mundo, expostas em galerias e coleções nos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França.



Esta exposição apresenta peças do próprio mestre e de 4 filhos (Severino, Antonio, Manoel Júnior e André) e de seu discípulo Fábio.



Estas peças fazem parte do acervo do Museu Manoel a Marinheira, localizado na fazenda Bento Moreira, em Boca da Mata, terra natal do mestre.



Vale a pena a visita! A exposição fica aberta até 02 de setembro.

domingo, 30 de julho de 2017

Os grandes encontros



Olá, meu leitor!

Um encontro de feras da música geralmente acaba em coisa muito boa, e a MPB tem vários bons exemplos disso.

Há 20 anos, acontecia um desses: O Grande Encontro, com Alceu Valença, Geral Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho. Um disco perfeito, primoroso, irretocável. Em resumo, fantástico! Várias faixas gravadas ao vivo de verdade, não como esses "ao vivo" ensaiados por esses "artistas" de hoje em dia, empurrados nas nossas goelas e ouvidos pelas gravadoras.

O segundo volume, gravado em estúdio, também primoroso pela qualidade técnica e artística, desta vez sem Alceu Valença, com  repertório perfeito.



O terceiro volume foi o que menos gostei, embora ainda seja muito bom, acima da média. Teve a participação de outros artistas, como Lenine.



Nesse meio tempo, foi lançado outro encontro de feras, também primoroso e irretocável: Pessoal do Ceará, com Belchior, Amelinha e Ednardo. Todas as faixas são ótimas. É disco para ouvir a vida toda.



E hoje, acabei de ver no Fantástico o lançamento de mais um grande encontro de feras, Três Ases e um coringa, com Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis, que vão começar a rodar o Brasil. Deve sair um CD, estou ansioso para ouvir.

Até a próxima. E boas audições!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Belchior



Soube há pouco da morte do inesquecível Belchior, grande compositor brasileiro, nordestino cearense, que soube fazer poesia como poucos, além de letras de profundo sentido, retratando a vida nossa de cada dia.


Belchior, que estudou medicina e foi seminarista (essa eu não sabia), nasceu em Sobral, Ceará, em uma família muito numerosa e, como tantos nordestinos, teve que ir para o sul maravilha para poder mostrar e viver de sua arte.

Belchior, autor de músicas inesquecíveis, como A palo seco, Como nossos pais (imortalizada por Elis Regina), Mucuripe, Divina comédia humana, Alucinação, e tantas outras... Infelizmente, nunca teve o reconhecimento devido da chamada grande mídia. Encontrei este texto no facebook, que achei perfeito, atribuído a Golbery Lessa, que reproduzo aqui:

Caetano não canta Belchior

Seria bom para a música brasileira que a morte de Belchior destravasse a reflexão e o diálogo sobre o significado sociológico, estético e político de uma geração de importantes compositores e intérpretes nordestinos não tropicalísticas surgidos nos anos 1970. Ao contrário do que ocorreu com Gil e Caetano, que foram guindados pela crítica mais prestigiada a unanimidades nacionais, os outros compositores nordestinos da mesma geração, como Belchior e Zé Ramalho, apesar de consagrados pelo público, nunca alcançaram o mesmo status dos tropicalistas em termos de crítica. Um genial compositor como Belchior viveu grande parte de sua carreira na contraditória situação de ser reconhecido por milhões de pessoas e marginalizado pelos grandes meios de comunicação. Como quem morre não pode mais contestar o status quo e, portanto, pode virar cult sem colocar o estabelecido em risco, talvez a partir de sua morte Belchior passe a ser mais valorizado e reconhecido pela crítica como um dos principais construtores da moderna MPB.

Passou os últimos anos de vida desaparecido da mídia, recluso, e assim morreu no Rio Grande do Sul.

Vai em paz, Belchior!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A culpa é do sistema



Olá, meu leitor!

Nestes primeiros dias de 2017, houve duas grandes rebeliões em presídios brasileiros, em Manaus e Boa Vista, com quase 100 mortos, presos decapitados, uma selvageria sem tamanho.

Logo aparecem extremistas querendo pena de morte para os que sobraram e para quase todos os bandidos; uma reedição moderna da lei de Talião.

Do outro lado, defensores dos "direitos humanos" bradando que os bandidos são apenas vítimas da sociedade capitalista e opressora, quiçá machista e patriarcal, das elites e oligarquias dominantes blá blá blá e mimimi.; ou bradam que "a culpa é do sistema".

Sobre este tema candente, recebi em um grupo de whatsapp um texto muito interessante, atribuído a uma juíza de direito de Minas Gerais, Dra Ludmila Lins Grilo, do qual reproduzo trechos a seguir:

"A jornalista da Globonews disse que a culpa pelo massacre na penitenciária de Manaus é do "sistema perverso".

Percebam como a mídia o tempo inteiro tenta manipular o imaginário coletivo para que a RESPONSABILIDADE PESSOAL do agressor seja absolutamente ignorada, e a culpa de tudo recaia sobre ENTES ABSTRATOS - como já alertava o psiquiatra e escritor Theodore Dalrymple em seu livro obrigatório "A vida na sarjeta".

Hoje em dia, a culpa não é do preso violento - é do SISTEMA.

A culpa não é do motorista imprudente - é do ÁLCOOL.

A culpa não é do ladrão mau-caráter - é da POBREZA.

A culpa não é do assassino cruel - é da INTOLERÂNCIA.

A culpa não é do adolescente infrator - é da DESIGUALDADE.

A retirada da responsabilidade pessoal dos ombros dos cidadãos, colocando-a em meras abstrações, é prato cheio para que ninguém mais se preocupe com NADA, já que a culpa sempre será de outra pessoa, ou, principalmente, de outra COISA.

Se a sociedade é formada de indivíduos - tal com o corpo humano é formado por células - não há como prosperar diante dessa cultura do vitimismo e da desresponsabilização de seus componentes individualmente considerados."

Texto perfeito, que retrata fielmente o pensamento de boa parte do nosso povo, tão afeito a quebra de protocolos e aos jeitinhos, que em nada nos ajudam a crescer como povo e como cidadãos. É a ditadura do relativismo levado às últimas consequências, como tão bem disse o Papa Bento XVI, quando de sua eleição, já em 2005.

Para fazer um contraponto, encontrei este outro texto, do jornalista Thiago de Góis, que tem um tom mais otimista, mas que diz a mesma coisa, em outras palavras.

Ainda temos muito que crescer e amadurecer como cidadãos e como povo. É só ver os resultados das eleições brasileiras, que é fácil entender o que estou falando...

Até a próxima!

domingo, 1 de janeiro de 2017

Feliz 2017!



Olá, meu leitor!

Ufa! Finalmente, 2016 chegou ao fim. Pense num ano difícil: foi deposta a presidente Dilma, depois de 13 anos (triste coincidência) de governo PT, período difícil e complicado de nossa história republicana, mas que está ficando para trás. A operação Lava Jato está mudando a cara do Brasil e, assim espero, mudará o jeito de fazer política por estas terras tupiniquins.

Assumiu Michel Temer, que ainda terá dois anos para tentar consertar o estrago. Vamos ver se nossas coronárias aguentam o tranco...

Recentemente, a tragédia com a Chapecoense, que enlutou todo o país. E que exemplo de eficiência e solidariedade nos deu o povo colombiano!

Hoje, 1 de janeiro, assumem novos prefeitos ou novos mandatos dos mesmos prefeitos que já estavam no poder. A ver o que acontecerá. Espero que as prisões recentes dos envolvidos nos esquemas de corrupção esquente as orelhas dos novos prefeitos e as coisas andem um pouco melhor...

Feliz ano novo!